PLANEJAMENTO E PLANO
Planejamento – Processo de tomada de decisão Orientador da ação através do
qual se poderá atribuir maior eficiência à atividade humana para alcançar em
prazo determinado, os propósitos estabelecidos.
Fases do planejamento:Conhecimento da realidade - levantamento das necessidades, interesses,
situações-problema, etc.Tomada de decisão – seleção de alternativas, preparação
para implementação do plano.Ação ou Implementação – desenvolvimento, colocação
do plano em ação.Crítica e avaliação – tem em vista o aperfeiçoamento, tomadas
de novas decisões.
Planejamento em Educação
O Planejamento em Educação Processo de abordagem racional e
científica dos problemas da educação, incluindo definição de prioridades e
levando em conta a relação entre diversos níveis do contexto educacional. Temos
assim, os seguintes níveis de planejamento em educação:
Planejamento educacional – Delineia a filosofia da educação
em um país, evidenciando o valor da
pessoa e da escola para a sociedade. Visa a produtividades e a eficiência do
sistema educacional do país.
Planejamento curricular – Previsão de todas as atividades que o
educando realiza sob a orientação da escola para atingir os fins da educação.
Planejamento de ensino – Previsão das situações específicas do
professor com a classe no processo ensino-aprendizagem.
O planejamento de ensino tem etapas que fundamentadas em exame
cuidadoso da realidade: Preparação. Desenvolvimento e Aperfeiçoamento:
1º Preparação Fase de todos os passos que concorrem para a eficiência do processo ensino-aprendizagem. São tomadas
todas as decisões relativas ao para que,
como, com que meios e quando se irá trabalhar com o aluno. Essa fase culmina
com a estruturação do plano.
Conhecimento
da realidade
Determinação dos
objetivos - É a
descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade.
Os objetivos nascem da própria situação: da comunidade, da família, da escola,
da disciplina, do professor e principalmente do aluno. Os objetivos, portanto,
são sempre do aluno e para o aluno.
Os objetivos educacionais ou gerais são as
metas e os valores mais amplos que a escola procura atingir a longo prazo, e os
objetivos instrucionais, também chamados de específicos, são proposições mais
específicas referentes às mudanças comportamentais esperadas para um
determinado grupo-classe.
Para manter a coerência interna do
trabalho de uma escola, o primeiro cuidado será o de selecionar os objetivos
específicos que tenham correspondência com os objetivos gerais das áreas de
estudo que, por sua vez, devem estar coerentes com os objetivos educacionais do
planejamento de currículo. E os objetivos educacionais, conseqüentemente, devem
estar coerentes com a linha de pensamento da entidade à qual o plano se
destina. Vejamos, agora, alguns exemplos de objetivos
educacionais (gerais) e instrucionais (específicos):
1 - Assinale se é Geral (G) ou
Específico (E):
o
Criar
situações de aprendizagem para que a criança adquira conhecimentos que
facilitem a localização de sua comunidade e de seu município,
possibilitando-lhe a compreensão das características naturais, culturais,
sociais e econômicas do ambiente em que vive.
o
Desenvolver
o hábito de observação do meio ambiente.
o
Estimular
no aluno o ideal de consciência grupal.
o
Identificar
na comunidade os seus diferentes aspectos naturais, culturais, sociais e
econômicos.
o
Utilizar
os recursos da comunidade como fonte de informações.
o
Relacionar
unidades de medida aos tipos de objetos apresentados no desenho.
o
Aplicar
os conhecimentos de medida em várias situações no cotidiano.
o
Identificar
matéria-prima e produto.
o
Destacar
os centros comerciais e industriais.
o
Compreender
por que os serviços públicos de atendimento às necessidades da população são
direitos do cidadão e obrigação dos órgãos públicos.
o
Desenvolver
a criatividade e o espírito crítico no aluno.
o
Reconhecer
o mapa do município e a sua configuração.
o
Localizar
o país, o Estado e o município, no mapa-múndi.
Partindo dos conteúdos,
fixará os objetivos específicos, ou seja, os resultados a obter do processo de
transmissão-assimilação ativa dos conhecimentos, conceitos, habilidades.
Na redação, o professor
transformará tópicos das unidades numa proposição (afirmação) que expresse o
resultado esperado e que deve ser atingido por todos os alunos ao término
daquela unidade didática.
Os resultados são
conhecimentos (conceitos, fatos, princípios, teorias, interpretações, idéias
organizadas, etc) e habilidades (o que deve aprender para desenvolver suas
capacidades intelectuais, motoras, afetivas, artísticas, etc.)
Na redação dos objetivos
específicos, o professor pode indicar também as atitudes e convicções em
relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento humano, à realidade social
(atitude científica, consciência crítica, responsabilidade, solidariedade,
etc.)
Devem ser redigidos com
clareza, ser realistas, corresponder à capacidade de assimilação dos alunos,
conforme seu nível de desenvolvimento mental e sua idade.
Seleção e organização dos
conteúdos - Refere-se à
organização do conhecimento em si, com base nas suas próprias regras. Abrange
também as experiências educativas no campo do conhecimento, devidamente
selecionadas e organizadas pela escola.
O conteúdo é um instrumento
básico para poder atingir os objetivos.
Em geral, os guias
curriculares oficiais oferecem uma relação de conteúdos das várias áreas que
podem ser desenvolvidos em cada série. Pode-se selecionar o conteúdo com base
nesses guias. Não devemos esquecer, no entanto, de levar em conta a realidade
da classe.
Outros cuidados que devem
ser observados na seleção dos conteúdos:
·
Devemos
delimitar os conteúdos por unidades didáticas, com a divisão temática de cada
uma. Unidade didática são o conjunto de temas inter-relacionados que compõem o
plano de ensino para uma série ou módulo. Cada unidade didática contém um tema
central do programa, detalhado em tópicos.
·
Conteúdo
selecionado precisa estar relacionado com os objetivos definidos. Devemos
escolher os conhecimentos indispensáveis para que os alunos adquiram os
comportamentos fixados.
·
Um
bom critério de seleção é a escolha feita em torno de conteúdos mais
importantes, mais centrais e mais atuais, com base no programa oficial da
matéria, no livro didático adotado pela instituição.
·
É
importante é o fato de o mestre estar apto a levantar a idéia central do
conhecimento que deseja trabalhar. Para que tal ocorrência se verifique, é
indispensável que o professor conheça em profundidade a natureza do fenômeno
que pretende que seus alunos conheçam.
·
Conteúdo
precisa ir do mais simples para o mais complexo, do mais concreto para o mais
abstrato.
Seleção e organização dos
procedimentos de ensino
- Ao planejar os procedimentos de ensino, não é suficiente fazer uma listagem
de técnicas que serão utilizadas, como aula expositiva, trabalho dirigido,
excursão, trabalho em grupo, etc. Devemos prever como utilizar o conteúdo
selecionado para atingir os objetivos propostos. As técnicas estão incluídas
nessa descrição. Os procedimentos têm uma abrangência bem mais ampla, pois
envolvem todos os passos do desenvolvimento da atividade de ensino propriamente
dita. Os procedimentos de ensino selecionados pelo professor devem:
- Ser diversificados;
- Estar coerentes com os objetivos propostos e com o tipo de aprendizagem previsto nos objetivos;
- Adequar-se às necessidades dos alunos;
- Servir de estímulo à participação do aluno no que se refere às descobertas;
- Apresentar desafios.
Exemplos:
- aulas interativas, projetos de aprendizagem, etc.
- ensino individualizado (módulos de ensino, instrução audiotutorial, estudo através de fichas, solução de problemas, etc.),
- métodos didáticos (expositivo, interrogativo, intuitivo, etc.),
- métodos ativos (método Montessori, método de projetos, método de trabalho em grupo, etc.),
- Técnicas (discussão circular, debate, painel integrado, mesa-redonda, seminário, etc.)
Seleção de recursos - álbum seriado, cartão-relâmpago,
cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido, flanelógrafo, gráficos, história em
quadrinhos, ilustrações, jogos, jornal, livro didático, mapas, globos, modelos,
mural, peça teatral, quadro branco, quadro de pregas, sucata, textos, terrário,
aquário, maquetes, equipamentos esportivos, computador, vídeo, dvd, cd,
internet, sites, correio eletrônico, softwares, rádio, datashow, TV,
transparências para retroprojetor, etc.
Seleção de procedimentos e
avaliação - No planejamento da avaliação é importante considerar a
necessidade de:
·
Avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno.
·
Selecionar situações de avaliação diversificadas, coerentes com
os objetivos propostos.
·
Selecionar e/ou montar instrumentos de avaliação.
·
Registrar os dados da avaliação.
·
Aplicar critérios aos dados da avaliação.
·
Interpretar resultados da avaliação.
·
Comparar os resultados com os critérios estabelecidos (feed-back).
·
Utilizar dados da avaliação no planejamento.
Estruturação do
plano
2º Desenvolvimento Ênfase recai na ação do aluno e do professor. Gradativamente o
trabalho desencadeado desenvolve e
aprimora o desempenho do aluno.
Plano em ação
3º Aperfeiçoamento Essa fase envolve a testagem e a determinação de extensão e do
alcance dos objetivos.Reflete-se sobre as decisões tomadas e as atividades
realizadas de modo que este procedimento permita os ajustes necessários à
consecução dos objetivos.
Avaliação
Replanejamento
Diferença entre Planejamento e Plano de Ensino
O planejamento é o processo de
tomada de decisão. O plano é o instrumento material que contém as decisões tomadas. Este registro deve ser bem feito a
fim de que possa expressar claramente tais decisões.
Características (básicas) de um Plano de Ensino
Coerência
– Deve haver coerência entre seus componentes. As atividades planejadas devem
estar em harmonia com os objetivos.
Seqüência
– Deve existir uma “unidade”, uma linha contínua que integre, gradualmente, as
diversas atividades.
Flexibilidade
– Deve permitir alterações como a inclusão ocasional de assuntos, temas não
previstos que possam enriquecer os
conteúdos ou a supressão de elementos, de acordo com necessidades e interesses
dos alunos.
Precisão
e Objetividade – Os enunciados devem ser claros, precisos e objetivos. Nada
deve permitir dupla interpretação ou equívocos.
Tipos de Planos
de Ensino
Plano de Curso – (Geral ou Anual) É o Plano estabelecido no
início da atividade anual ou no início do curso.
Plano de Unidade – (Parcial) É o Plano estabelecido para
trabalhar um tema ou unidade.
Plano de Aula - ( ou de
Atividade) Consiste na operacionalização da atividade didática. Contém
elementos essenciais para que a
aprendizagem se realize.
Componentes do Plano de Ensino
Dados de Identificação – Nome da escola, série, turma, etc.
Objetivos (Gerais ou Específicos) – Sintetizam os desempenhos
que esperamos do aluno nas áreas cognitiva, afetiva, etc.
Conteúdos – Expressa o conhecimento que o aluno deverá adquirir, desenvolver,
aprender, construir; o que será trabalhado.
Procedimentos de Ensino – Indicam as estratégias, as técnicas,
as atividades que facilitarão a aprendizagem do aluno.
Recursos – Humano e materiais - naturais (água, folha, pedra,
animais etc.) ou do ambiente escolar (quadro branco, caneta de quadro,
cartazes, televisão, vídeo, álbum seriado, etc.).
Avaliação – Apontam as técnicas ou instrumentos que permitirão
verificar a aprendizagem dos alunos e o alcance dos objetivos propostos.
Possibilita refletir a ação pedagógica, promovendo o replanejamento, quando
necessário e orientando o “caminhar” da ação didática.
Cronograma – Distribui as atividades no tempo disponível para
sua execução.
2 - Qual a importância do planejamento?
3 - Por que, no planejamento de ensino, deve-se fazer um
levantamento das necessidades, problemas, etc.?
4 - Que decisões o professor toma na fase da preparação no
planejamento de ensino?
Com
5 – O plano de ensino tem características básicas. Cite cada uma
e explique.
6 – Diferencie planejamento de plano.
7 – A professora está alfabetizando a turma. Ela se preocupa com
o fonema, procurando repeti-lo constantemente para que a turma memorize o
mesmo. No entanto, sua estratégia para não obter sucesso. Reflita e faça uma
crítica ao tipo de “ação” desenvolvida por esse profissional em relação ao seu
planejamento.
PLANO DE AULA
Modelos
Modelo de Nelson Piletti:
Tema central:
Objetivos:
Conteúdo:
|
||
Procedimentos de ensino
|
Recursos
|
Procedimentos de avaliação
|
8 – Complete este Plano de
AULA
|
Modelo de José Carlos
Libâneo (Pedagogia crítico-social dos conteúdos):
Escola:
Disciplina: Data:
Série: Professor:
|
|||
Unidade didática:
|
|||
Objetivos Específicos
|
Conteúdos
|
Nº aulas
|
Desenvolvimento Metodológico
|
Preparação:
Introdução do assunto:
Desenvolvimento e estudo ativo do
assunto:
Sistematização e aplicação:
Tarefas para casa:
|
|||
Avaliação:
|
|||
Referencial teórico:
|
Plano de aula de Celso Vasconcelos:
- Assunto: indicação temática a ser trabalhada.
- Necessidade: explicitação das necessidades percebidas no grupo e que justificam a proposta de ensino.
- Objetivo
- Conteúdo
- Metodologia: explicitação dos procedimentos de ensino, técnicas, estratégias, a serem utilizadas no desenvolvimento do assunto.
- Tempo
- Recursos
- Avaliação
- Tarefa: suas funções básicas são o aprofundamento e síntese do que está sendo visto em classe, assim como, ajudar o aluno a ter representações mentais prévias disponíveis correlatas ao assunto a ser tratado nas aulas seguintes.
- Observações: suas anotações, reflexões e avaliação sobre a caminhada, tornando a aula um instrumento de pesquisa sobre a prática. É preciso resgatar o hábito de escrever sobre a prática (Diário de bordo), tendo em vista a possibilidade de uma reflexão mais sistemática.
Plano de aula para Juan
Díaz Bordenava e Adair Martins Pereira:
- Preparação da classe: o professor inicia o relacionamento com seus alunos, se faz conhecer se é novo, conhece os alunos e, em geral, define seu papel de orientador democrático.
- Apresentação de uma situação-problema: o professor coloca um desafio frente aos alunos, para excitar sua curiosidade, incita-lhes a pensar, a procurar a solução. O problema pode ser apresentado como uma pergunta, como uma afirmação a ser constatada, como um caso de estudo, como um paradoxo, etc.
- Pesquisa conjunta da solução: os alunos, desafiados pelo problema, procuram a solução. Para isso, o professor lhes orienta no uso de técnicas variáveis de pesquisa (biblioteca, entrevista, dados estatísticos, correspondência, laboratório, debates, discussões, etc.). O trabalho é fundamentalmente dos alunos, preferivelmente em grupos.
- Teorização: as descobertas dos alunos necessitam ser organizadas e explicadas. Só assim poderá haver transferência e generalização da aprendizagem. De fato, aprender fatos não é ainda aprender. As observações devem ser levantadas ao nível da teoria. Esta é uma responsabilidade do professor, no sentido de ajudar os alunos a criar modelos ou estruturas, nas quais aparecem as principais variáveis do problema e suas relações recíprocas.
Aplicação: Os alunos testam,
contra a realidade, a validade do que foi aprendido. Aí reinicia-se o ciclo,
passando a outra situação-problema, que incorpore o já aprendido como um dado a
mais
Metodologia da pedagogia
histórico-crítica – José Luiz Gasparin
1º passo:
PRÁTICA SOCIAL INICIAL:
nIniciar as atividades apresentando aos alunos os objetivos, os
tópicos e subtópicos da unidade que se pretende estudar, e em seguida, dialogar
com os alunos sobre os mesmos,
nOs alunos mostram sua vivência do conteúdo, isto é, o que já
sabem sobre o tema a ser trabalhado e perguntam tudo que gostariam de saber
sobre o novo assunto em pauta, e tudo será anotado pelo professor.
nA prática social inicial pode ser feita como um todo no início
da unidade e retomada, em seus aspectos específicos, a cada aula, conforme o
conteúdo a ser trabalhado. Ou, a cada aula, o professor destaca a prática
social específica do conteúdo que vai trabalhar naquele dia.
2º passo: PROBLEMATIZAÇÃO:
nIdentificar os principais problemas postos pela prática e pelo
conteúdo curricular, seguindo-se uma discussão sobre eles, a partir daquilo que
os alunos já conhecem;
nExplicar que o conhecimento (conteúdo) vai ser construído
(trabalhado) nas dimensões conceitual, científica, social, histórica,
econômica, política, estética, religiosa, ideológica, etc., transformadas em
questões problematizadoras.
3º passo:
INSTRUMENTALIZAÇÃO:
nÉ a apresentação sistemático-dialógica do conteúdo científico,
contrastando-o com o cotidiano e respondendo às perguntas das diversas
dimensões propostas. É o exercício didático da relação sujeito-objeto pela ação
do aluno e mediação do professor. É o momento da efetiva construção do novo
conhecimento.
4ºpasso:
CATARSE:
nRepresenta a síntese do aluno, sua nova postura mental; a
demonstração do novo grau de conhecimento a que chegou, expresso pela avaliação
espontânea ou formal.
5° passo:
PRÁTICA SOCIAL FINAL:
nÉ a manifestação da nova atitude prática do educando em relação
ao conteúdo aprendido, bem como do compromisso em pôr em execução o novo
conhecimento. É a fase das intenções e propostas de ações dos alunos.
Metodologia da Problematização do Ensino por Neusi Berbel:
·
REALIDADE
SOCIAL: como ponto de
partida e de chegada;
·
processo
criativo de ação-reflexão sobre um
determinado aspecto extraído, observado ou vivido;
·
este
aspecto será traduzido em nova ação (mais elaborado);
·
provocar
intencionalmente alguma transformação;
ETAPAS:
·
OBSERVAÇÃO
o
Observar
algo relacionado à temática de estudo.
o
Perceber
o que é pertinente.
o
O
conhecimento permite ao aluno ver determinado aspecto como problema.
o
Problematização:
exercício intelectual e social.
·
VÁRIOS
PROBLEMAS
o
Dadas
as condições, analisar se todos os problemas poderão ser estudados ou se
priorizará um deles.
o
Para
selecionar o problema (usar critérios).
·
PONTOS
CHAVES
o
Identificá-los
no problema:
o
Quais
as suas possíveis causas
o
Quais
seus possíveis determinantes contextuais
o
Quais
seus componentes e seus desdobramentos
·
TEORIZAÇÃO
o
Resposta
das questões anteriores darão origem à uma lista de: preocupações; afirmações
iniciais; novas perguntas; pressupostos orientadores de estudo; tópicos a serem
explorados; diferentes formas de elaboração.
o
Usar
idéias e teorias já disponíveis sobre o problema.
o
Se
houver necessidade voltar à observação.
o
Buscar
sistematicamente informações técnicas, científicas, empíricas, oficiais, com
auxílio de procedimentos de pesquisa.
o
DIFERENTES
ÂNGULOS DO PROBLEMA SÃO ANALISADOS A PARTIR DAS INFORMAÇÕES COLHIDAS EM
DIVERSAS FONTES.
·
HIPÓTESES
DE SOLUÇÃO
o
Momento
de comparar crenças iniciais com as informações atuais.
Pode-se reforçar posições anteriores, reformular posições
iniciais.
o
Aprendizagem
efetiva vem da relação da teoria com a percepção dos fenômenos concretos,
reais.
o
Encontrar
alternativas;
o
Elaborar
propostas de superação do problema central em estudo;
·
APLICAÇÃO
À REALIDADE (prática)
o
Ações
sobre a realidade, que devem ser tomadas, executadas ou encaminhadas;
o
Compromisso
dos alunos com o seu meio;
o
Aplicação
à realidade
§
O
que fazer
§
Como
fazer, em que condições
§
Com
que estratégias
§
Com
que recursos
§
Para
obter que efeitos
§
Com
que finalidade e para beneficiar a quem
o
Condições
objetivas
§
Nível
de conhecimento
§
Disponibilidades
das pessoas envolvidas
§
Autoridade;
poder necessário para intervenção
§
Uso
das estratégias; momento oportuno
§
Grau
de comprometimento e consciência social
REFERENCIAL
TEÓRICO
1.
BERBEL,
Neusi Aparecida Navas. A metodologia da problematização no ensino superior e
sua contribuição para o plano da práxis. Revista Semina. Londrina. V. 17.
Edição especial. p. 7 a 12. nov. 1996.
2.
BORDENAVE,
Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem.
11 ed. Petrópolis: Vozes, 1989. p.
117-118.
3.
GASPARIN,
João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas:
Cortez, 2003.
4.
LEITE,
Lígia Silva (coord) et all. Tecnologia Educacional: descubra suas
possibilidades na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2003
5.
LIBÂNEO,
José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. p. 221-247
6.
MARTINS,
José do Prado. Didática geral. São Paulo: Atlas, 1988. p. 183-194.
7.
NÉRICI,
Imídeo G. Introdução a Didática Geral. Rio de Janeiro: Ed. Científica,
s.d., 149-157.
8.
PILETTI,
Claudino. Didática Geral. 23 ed. rev. São Paulo: Ática, 2003. p. 60-85
9.
VASCONCELOS,
Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. 5. ed. São Paulo: Libertad, 1999. p. 148-151.
Organizado pela Professora
Rosângela Mello
9 – Elabore três objetivos específicos para uma aula, cujo
conteúdo é Matemáticas (as quatro operações)
10 – Escolha um modelo de Plano de Aula e argumente sua
preferência.
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